O protesto conta com o apoio da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar. Apito, cartazes e um mini trio elétrico são usados pelos manifestantes.
Os presentes seguiram em passeata para a praça São Salvador, onde acontece um ato público e assembleia pública.
Ainda segundo o Sepe, a greve foi definida em assembleia realizada no último dia 29, quando houve, também, a decisão de paralisação de 24 horas.
— Enquanto o verão se aproxima os aparelhos de ar condicionado não podem mais ser ligados, pois o contrato com a empresa terceirizada teria sido rompido, e em muitas salas não há ventilador. As máquinas de xérox também não funcionam mais, e o motivo também seria rompimento de contrato, e os professores acabam gastando seu próprio dinheiro —, disse acrescentando que em algumas escolas estaduais professores novos foram assediados por diretores para não comparecerem a manifestação.
Há cinco anos, professora na rede estadual de ensino, Laura Melissa, diz que faltam segurança e materiais nas escolas. “Várias agressões físicas já aconteceram aqui no Liceu de Humanidades de Campos”. Disse. Ela diz também que, “o governo de Estado gasta cerca de R$ 38 milhões com a prova do Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro (SAERJ), que é
uma farsa e os índices educacionais não são medidos, mas não pode conceder reajuste ao professor”.